Portas
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Mas quando “se comprometer, mesmo sem entusiasmo, lembre-se que pode estar a fechar portas a outras possibilidades românticas”.
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Talvez de modo pouco usual para um mundo obcecado pela segurança este tipo de porta tenha poucas fechaduras, se é que chega a tê-las. Não há circuitos fechados de televisão para examinar detidamente os intrusos e distinguir os gatunos dos visitantes de boa-fé. Verificar a compatibilidade dos signos pode resolver o problema.
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Dizer “desejo” talvez seja demasiado. É como num centro comercial: os consumidores hoje não compram para satisfazer um desejo, como observou Harvie Ferguson: compram por impulso.
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No caso das parcerias e particularmente das parcerias sexuais, seguir os impulsos em vez dos desejos significa deixar as portas escancaradas “a novas possibilidades românticas” que, como sugere a Dra. Lamont e pondera Catherine Jarvie, podem ser “mais satisfatórias e completas”.
Amor Líquido (Zygmunt Bauman)
Uma resposta para“Portas”
[…] work to figure out if that person can be trusted, is a good human, is who they say they are”, mas não para quem age por impulso. Swiss […]