A Pandilha
A fraternidade de base identitária estava para se tornar — prevenia Sennett — na “empatia por um grupo selecto de pessoas, aliada à rejeição das que não estiverem dentro do círculo local”. “Forasteiros, desconhecidos, diferentes tornam-se criaturas a ser afastadas.”
Alguns anos mais tarde, Benedict Anderson cunhou o termo “comunidade imaginada” para dar conta do mistério da auto-identificação com uma ampla categoria de desconhecidos com quem se acredita compartilhar alguma coisa suficientemente importante para que se fale deles como um “nós” do qual eu que falo, sou parte.
Zygmunt Bauman (Amor Líquido)
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